quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Comercial da 29º Bienal de arte


                             
   O título dado à exposição, “Há sempre um copo de mar para um homem navegar" – verso do poeta Jorge de Lima tomado emprestado de sua obra maior, Invenção de Orfeu (1952) –, sintetiza o que se busca com a próxima edição da Bienal de São Paulo: afirmar que a dimensão utópica da arte está contida nela mesma, e não no que está fora ou além dela. É nesse “copo de mar” – que os artistas teimam em produzir .         
            


"Lembrança e Esquecimento", de Ernesto Neto. Obra é um dos chamados terreiros da Bienal -- espaços de performance, exibição


Obra de Roberto Jacoby, artista argentino. Na instalação, intitulada "El Alma Nunca Piensa Sin Imagen", Jacoby convida artistas argentinos para produzir coletivamente camisas, bótons, pôsteres, panfletos e suvenires de uma campanha política hipotética a ser difundida na Bienal. A obra causou polêmica e, antes da abertura ao público, acabou coberta após decisão judicial




Obra do pernambucano Gil Vicente da série "Inimigos" mostra o artista atirando no ex-presidente dos EUA George W. Bush, Lula e outros. O trabalho vem causando polêmica: a OAB pediu que os trabalhos fossem removidos da Bienal por fazerem "apologia à violência e ao crime"

Obra do coletivo indiano Raqs Media Collective, "Escapement", montada na Bienal. Na instalação, 27 relógios são expostos em diferentes alturas e, em vez de indicar a hora do dia, apresentam ponteiros executando um percurso circular por sentimentos como êxtase, culpa, dever, ansiedade e medo .


                                                  Por Mariana Morgana (207)
                                                         Drielle Nayara (207)
                                                     Thais Melo (202)

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