O título dado à exposição, “Há sempre um copo de mar para um homem navegar" – verso do poeta Jorge de Lima tomado emprestado de sua obra maior, Invenção de Orfeu (1952) –, sintetiza o que se busca com a próxima edição da Bienal de São Paulo: afirmar que a dimensão utópica da arte está contida nela mesma, e não no que está fora ou além dela. É nesse “copo de mar” – que os artistas teimam em produzir .
Obra do pernambucano Gil Vicente da série "Inimigos" mostra o artista atirando no ex-presidente dos EUA George W. Bush, Lula e outros. O trabalho vem causando polêmica: a OAB pediu que os trabalhos fossem removidos da Bienal por fazerem "apologia à violência e ao crime"
Obra do coletivo indiano Raqs Media Collective, "Escapement", montada na Bienal. Na instalação, 27 relógios são expostos em diferentes alturas e, em vez de indicar a hora do dia, apresentam ponteiros executando um percurso circular por sentimentos como êxtase, culpa, dever, ansiedade e medo .
Por Mariana Morgana (207)
Drielle Nayara (207)
Thais Melo (202)
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